sábado, 26 de fevereiro de 2011

LINHA NATAL - TRAVESSEIRO


Fundada em 1915 pelas famílias de Inácio Höffle, Aloisi

o Bergmann, Ventutto Pacce, João Waissmann, Henrique Höffe, Sebastião Höffe, Otto Rempel, Oscar Southier, Jacó Dill, Raimundo Rempel, Mathias Rempel e as famílias Sequi e Fraisleben, a localidade de Linha Natal é também conhecida como Picada Natal e localiza-se na divisa entre Travesseiro e Capitão. Professor da escola Olavo Bilac, que funcionou até 1993, o professor Lasiê Delazzeri, atualmente exercendo a função de agente administrativo da prefeitura de Travesseiro, pesquisou a história da localidade. “Os pioneiros chegaram a pé, abrindo piquetes, derrubando árvores e enfrentando muito perigo. As mudanças eram feitas à pé e economia da época se baseava na criação de porcos e cultivo de feijão e milho”. A primeira capela foi construída em 1920 em terras doadas por Mathias Rempel. A denominação de Linha Natal se deve ao padroeiro que é Menino Jesus. As mercadorias chegavam as residências transportadas através de tropas de burros, vindas Arroio do Meio e Nova Bréscia. Entre os padres que atuaram na comunidade são lembrados os nomes de Valentino, João, Edvino Pulk, Reinoldo, Arlindo Pofmann, Alberto Fiat e Vilibaldo Back e Silvério Schneiders. Ainda nos registros históricos, no setor de educação, em 1920 as aulas eram ministradas em residências particulares. As primeiras professoras foram Clementina Freisleben e Maria Zulmira Dietrich, Rosina Biazebetti, Ana Vilma Veizemann, Gerna Erna Veizemann, Almiro Dadaut, lenita Theves, Ervino Breitemback, Guido Kurach, Nair Sartori, Deonira Lurdes Pagliarini, Jandira Biazebetti Giongo, Teresinha Merlo, Laziê Delazzeri e outros. O Arroio Feiticeiro que corta a localidade é formado a partir da junção dos Arroios Gaúcho e das Rãs. Com o decorrer do tempo os moradores, devido ao terreno montanhoso e com poucas perspectivas de melhora de vida, acabaram mudando-se para outras comunidades. Atualmente somente duas pessoas residem na localidade, se dedicando ao reflorestamento e criação de suínos. Extensas áreas de terras são utilizadas para plantações de pinos, acácias e eucaliptos. Também merece destaque a produção de paralepípedos. A igreja e o cemitério estão em ruinas, tomados pela vegetação. O sino da igreja foi doado para a comunidade católica de Marques de Souza. Para acessar a localidade deve-se acessar por Linha Zanotelli, interior de Capitão, de onde se toma uma estrada por cerca de seis quilômetros. Recomenda-se utilizar veículo tracionado.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

LINHA ZANOTELLI - CAPITÃO

Linha Zanotelli, Capitão



A comunidade de Linha Zanotelli está situada a cerca de três quilômetros da sede do município, acessada por estrada de chão, no caminho que liga Capitão à Nova Bréscia. De acordo com informações de Laziê Delazzeri, os primeiros moradores foram Reinado Pereira Duarte, Damiano Fachini, José Zanotelli, Valentim Scatamburlo, Carlos Boni, Amácio Machado, Félix Berté e Domingos Possamai. Eram imigrantes, a maioria italianos que se dedicavam a agricultura, com destaque para o plantio de milho, feijão, arroz e criação de gado. O primeiro nome dado à localidade foi Linha Macuco, mais tarde denominada de Linha Zanotelli em função do morador José Zanotelli ser proprietário da maioria das terras na comunidade. Ainda na história, é lembrado que a primeira escola da comunidade foi instalada em 4 de agosto de 1966, na residência de Fausto Zanotelli. Já em 23 de janeiro de 1967 foi inaugurado o prédio pelo então prefeito de Nova Bréscia, João Arlindo Deves. O educandário recebeu a denominação de Nossa Senhora da Medianeira em função de que o prefeito era seu devoto. O mesmo prédio ainda foi ampliado na gestão de Arlindo Simonetti. Entre os primeiros professores são lembrados os nomes de Alice Dall`Oglio, Décio Moacir Laste, Dulce Gasparotto, Helena Zanotelli, Terezinha Laste e Terezinha Lurdes Da Broi. A escola desativada por volta de 1996, serve hoje como igreja católica onde acontece missa, proferida pelo padre Silvério Schneiders, uma vez por mês. A padroeira é Nossa Senhora do Rosário. Até 1992, Linha Zanotelli pertencia á Nova Bréscia. Em 1992 passou a pertencer a novo município de Capitão. Atualmente residem na localidade cerca de 80 moradores, componentes de trinta famílias que se de dedicam a criação de aves, suínos e extração de madeira. “Somos a localidade com a maior quantidade de aviários no município de Capitão”, aponta Rogério Zanotelli (60), neto de um dos fundadores do local, José Zanotelli. Ao lado da esposa Jurema e do filho Adriano eles dizem gostar da localidade. “Somos uma pequena comunidade, mas muita unida e estamos perto da sede do município. O clima é de montanha e o pessoal é muito trabalhador”, afirma Jurema. As festas acontecem no salão comunitário. A maior delas é no mês de dezembro. Entre os atuais moradores estão as famílias Berté, Biazebetti, Zanotelli e Fachini. “Aliás a localidade deveria mudar de nome para Linha Fachini, pois noventa por cento dos moradores tem este sobrenome”, diverte-se Rogério Zanotelli.