sábado, 19 de novembro de 2011

CABECEIRAS DE TOCAS - PROGRESSO

Localizada há 17 quilômetros da sede do município, a pequena localidade leva esta denominação, segundo os moradores, em função de estar numa área elevada e em alguns terrenos existiram muitos buracos em forma de tocas de animais. Mas a história desta comunidade inicia-se por volta de 1920, quando chegaram os primeiros moradores. Entre os pioneiros estavam João Salmine, de Lajeado Feio em Putinga, Faustino Bernardo dos Santos, João Rodrigues, Nicolaui Pedroso da Silva e Vitalino Bernardo dos Santos. Conforme pesquisa realizada pelo frei Albano Bohn, Nossa Senhora de Lourdes foi escolhida padroeira e a primeira capela edificada em 1925, assim como a primeira escola que teve como professor Fredolino Bernardo dos Santos. O primeiro catequista foi Francisco Cordeiro Machado. A capelinha circula de casa em casa desde 1958. Atualmente, cerca de duzentas pessoas residem no local, sendo que a maioria dedica-se a produção de fumo, gado leiteiro, plantio de milho e suinocultura. Não existe casa comercial na localidade, por isso o abastecimento de gêneros alimentícios é realizado na Sede e no distrito de Campo Branco. Até alguns anos atrás funcionou um moinho colonial e casa de comércio da família Morari. O lazer aos finais de semana ocorre no ginásio de esportes, com jogos de futsal, carteado e bocha. O clube de mães Nossa Senhora Aparecida, envolve as senhoras. Já o Esporte Clube Flamengo deverá ter em breve uma nova praça de esportes. Na igreja, construída em 1982, as missas ocorrem uma vez por mês. Irineu Vetorazzi é o presidente da comunidade católica. A Escola Municipal Saldanha da Gama, que tem como diretora Marilene Vettorazzi, é o centro dos acontecimentos da localidade. Com sessenta alunos, a equipe de professores formada por Ana Paula Guaragni, Rejani Alcará Cassanelli, Simone Pellens, Suzana Fabonatto, Adriana Bothatti, Letícia Dalberto, Márcia Teston e Valdir Quevedo, executam diversos projetos sempre tendo como foco a formação dos futuros cidadãos. “É muito bom viver aqui, as pessoas envolvem-se com a escola e desta forma conseguimos trabalhar muito pela comunidade”, destaca a diretora Marilene. Entre as festas tradicionais estão a da padroeira, em fevereiro e a do milho em junho. Nas famílias que residem na localidade aparecem sobrenomes como Vettorazzi, Bassani, Pellenz, Teston, Dalberto, Severnini, Silva, Henicka, Schabbach, Fabonatto, Portallupi, Ferrari, Lucini e Rigo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ANTO BRAVO - PROGRESSO

Anto Bravo, Progresso


Situada á quinze quilômetros da sede do município, sendo seis por rodovia asfaltada, a pequena comunidade conta com cerca de setenta moradores. Foi por volta de 1943, que os primeiros moradores José Secco, José Finato, Amadeu Vidaletti, oriundos da região de Putinga, construiram um pequeno capitel como marca da religiosidade local. Em 8 de outubro do mesmo ano era celebrada a primeira missa, conforme pesquisa do Frei Albano Bohn. Em 14 de fevereiro de 1944, foi realizada a benção da imagem do padroeiro São Valentin, doada por José Vidaletti. Em 1954, Rosa Finatto iniciava o roteiro das capelinhas. A primeira professora da Escola Monte das Tabocas., já desativada foi Nelcy Pinto da Silva. A última foi Marilei Pellenz. A denominação da localidade, de acordo com o professor Valdir Pellenz, teria surgido quando no início da colonização, um grupo de moradores teria abatido uma Anta muito feroz, porém do sexo masculino, daí surgindo Anto Bravo. A maior parte da área da localidade é constituída por morros, com poucas áreas planas constituídas por potreiros. Nestas áreas de campo, na década de 1970, rebanhos de gado eram trazidos de Uruguaiana pelo comerciante José Ferri, para confinamento devido a qualidade das pastagens. Antecedendo a chegada dos imigrantes italianos, a localidade abrigou escravos alforriados, vindos da região de Soledade. Residiam no morro Santana. Hoje não há mais sinais de descendentes. Na igreja católica atualmente as missas ocorrem uma vez por mês. No salão comunitário, a festa do padroeiro em fevereiro atrai centenas de visitantes. A cancha de bocha e o carteado são as formas de lazer aos finais de semana. Para a moradora Clarisse Dalbosco (43), que juntamente com o esposo Flávio e os filhos Matheus e Lucas, administram uma propriedade rural, a localidade é um bom lugar para viver. “As pessoas todas se conhecem. Vivemos em harmonia, embora com estradas ruins e sinal de celular muito fraco, mas á da terra que tiramos nosso sustento, além da suinocultura”, afirma. Moradores também investem em reflorestamento, gado de leite e na fumicultura. A redução do número de moradores deve-se a transferência de muitos deles para o Paraná. Entre as famílias atuais aparecem os sobrenomes Dalbosco, Ferrari, Brandão, Nunes, Motta, Vetorazzi, Webber, Moraes, Santos, Souza e De Marchi.