sexta-feira, 3 de junho de 2011

LINHA CAÇADOR - NOVA BRÉSCIA

A história de colonização da comunidade remonta a 1895 quando chegaram os primeiros moradores, todos de origem portuguesa: Apolinário da Rosa Fiel, Francisco Nogueira, José Propício, Felipe Flor e Marcelino de Azevedo. Já por volta de 1900, chegaram os colonizadores descendentes de italianos, Vergínio Nichel, Luiz Federizzi, César Zambiasi, Simão Valgoi, João Tiecher, Francisco Meneghini, José Magagnin, José Delazeri, João Macagnan, Máximo Martini e Jacinto Bertol.
A denominação de Linha Caçador surgiu quando no inicio da colonização, agrimensores mediam as terras na beira de um arroio e encontraram um homem desconhecido caçando. Alguns dados históricos citados na obra Nova Bréscia, editada em 1984, destaca que em 1914 foi construída a primeira capela que foi inaugurada pelo padre João Morelli. Os construtores foram José Magagnin, Simão Valgoi, Jacinto Bertol e Henrique Palauro. O cemitério foi construído em 1918. O primeiro sepultamento foi de Carlos Conte. A primeira escola surgiu em 1919, tendo como professora Teresa Nicolini. Mais tarde lecionaram Gomercinda Moraes, Irene Mánica, Marta Meneghini, Alberto Dadalt, Leocádia Finatto, Alírio Aumond entre outros. Em 1930 foi construída uma nova capela. Em 1961 ocorreu a visita do bispo Dom Alberto Etges. Um novo prédio para a escola foi inaugurado em 27 de abril de 1980, tendo como professor Décio Moacir Laste. Há quatro anos a escola, por falta de alunos acabou fechando, tendo como professora Noeli Bravo. Com participação ativa na comunidade, a família Matuella preocupa-se com o futuro da localidade. "Hoje somos em 182 pessoas que integram 63 famílias. Recordo que em 1987 éramos 287 moradores", afirma Ilso Matuella, que atua como ministro da igreja católica, integra o conselho agropecuário e foi um dos fundadores do banco Sicredi no município. Para a família a falta de alternativas para fixar os jovens no interior e o fechamento da escola estão entre os motivos da diminuição da população. A esposa Anilse, ao lado da filha Ana Paula e o genro Jandir, que retornaram à localidade para da continuidade a produção de frangos, ajudam a tocar a propriedade. Uma outra filha atua numa churrascaria nos Estados Unidos. O sistema telefônico é por ramal. Celular não pega na localidade. Doze moradores possuem acesso a internet via rádio. Na economia o destaque para dezenas de aviários, chiqueirões e produção de gado de leite.
O Clube Esportivo Atlético Caçadorense, campeão municipal do ano passado, está desativado. Entidades como as associações de água e telefone, clube de mães Esperança de Viver e da terceira idade movimentam e prestam serviços à comunidade. As missas são rezadas pelo padre Marino Winck, uma vez por mês. Nos eventos o destaque para a festa do padroeiro São Marcos, encontros de terceira idade e festa comunitária. O ponto de encontro aos finais de semana para o carteado e a bocha ocorrem no salão da comunidade. Rafael Bonassina, Deoclício Senter, Gilmar Meneghini, Gilmar Valgoi. Rodrigo Mattuella e Nestor Pecin estão entre as lideranças locais. A localidade está situada á cinco quilômetros da sede do município.

Um comentário:

  1. ola como estao passando opai esta mandando um abraco e dizendo que a viagem foi muito boa e mamdando um convite para devolver avisita abracao

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