sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ANTO BRAVO - PROGRESSO

Anto Bravo, Progresso


Situada á quinze quilômetros da sede do município, sendo seis por rodovia asfaltada, a pequena comunidade conta com cerca de setenta moradores. Foi por volta de 1943, que os primeiros moradores José Secco, José Finato, Amadeu Vidaletti, oriundos da região de Putinga, construiram um pequeno capitel como marca da religiosidade local. Em 8 de outubro do mesmo ano era celebrada a primeira missa, conforme pesquisa do Frei Albano Bohn. Em 14 de fevereiro de 1944, foi realizada a benção da imagem do padroeiro São Valentin, doada por José Vidaletti. Em 1954, Rosa Finatto iniciava o roteiro das capelinhas. A primeira professora da Escola Monte das Tabocas., já desativada foi Nelcy Pinto da Silva. A última foi Marilei Pellenz. A denominação da localidade, de acordo com o professor Valdir Pellenz, teria surgido quando no início da colonização, um grupo de moradores teria abatido uma Anta muito feroz, porém do sexo masculino, daí surgindo Anto Bravo. A maior parte da área da localidade é constituída por morros, com poucas áreas planas constituídas por potreiros. Nestas áreas de campo, na década de 1970, rebanhos de gado eram trazidos de Uruguaiana pelo comerciante José Ferri, para confinamento devido a qualidade das pastagens. Antecedendo a chegada dos imigrantes italianos, a localidade abrigou escravos alforriados, vindos da região de Soledade. Residiam no morro Santana. Hoje não há mais sinais de descendentes. Na igreja católica atualmente as missas ocorrem uma vez por mês. No salão comunitário, a festa do padroeiro em fevereiro atrai centenas de visitantes. A cancha de bocha e o carteado são as formas de lazer aos finais de semana. Para a moradora Clarisse Dalbosco (43), que juntamente com o esposo Flávio e os filhos Matheus e Lucas, administram uma propriedade rural, a localidade é um bom lugar para viver. “As pessoas todas se conhecem. Vivemos em harmonia, embora com estradas ruins e sinal de celular muito fraco, mas á da terra que tiramos nosso sustento, além da suinocultura”, afirma. Moradores também investem em reflorestamento, gado de leite e na fumicultura. A redução do número de moradores deve-se a transferência de muitos deles para o Paraná. Entre as famílias atuais aparecem os sobrenomes Dalbosco, Ferrari, Brandão, Nunes, Motta, Vetorazzi, Webber, Moraes, Santos, Souza e De Marchi.

2 comentários:

  1. BOA NOITE. SOU JOSÉ ANTÔNIO PINTO LIMA. INFORMO QUE O NOME DA PROFESSORA, MINHA MÃE, ERA NERCY PINTO LIMA.

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  2. JAMAIS IMAGINEI QUE ENCONTRARIA UM HISTÓRIO DE ONDE VIVI ATÉ OS 12 ANOS.
    JUNTO COM MINHA MÃE LECIONOU A LURDES SECCO, FILHA DO JOSÉ SECCO.

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