segunda-feira, 5 de março de 2012
SANTA CECÍLIA - FORQUETINHA
O nome da localidade pode soar estranho para algumas pessoas, mas de acordo com a moradora Nelci Sabke (70), assim é conhecido lugarejo situado á beira da rodovia que liga a sede do município, situada á 4,5 quilômetros, com Sério, localizado á 18 quilômetros. “A denominação se deve ao morador Capitão Knebel, doador das terras para a construção da escola que funcionou até vinte anos atrás. Sua esposa chamava-se Cecília. Mas foi por volta de 1900 que chegavam os primeiros habitantes, representados pelas famílias Dreyer, Grunewald, Folz, e Tempass, entre outros. Nelci, juntamente com a filha Clarice Bergmann recorda dos bons tempos da localidade que chegou a abrigar cerca de 400 moradores. “Aqui tinha ponto de taxi, açougues de Reinoldo Grunewald e Eugênio Markus, casa comercial e salão de baile de Henrique Dreyer, sapataria e ferreiro, entre outros.” Mas o que mais deixou a localidade conhecida por toda a região foi o salão Sabke, de propriedade de Otávio Sabke, falecido em 2002 e que em 1960 instalava-se na comunidade com casa comercial. Inaugurado em 30 de outubro de 1965, o imenso pavilhão de madeira foi palco de bailes inesquecíveis animados por bandas de famosas como Os Atuais, além de fandangos, bailes de natal e concursos para escolher o homem mais alto, mais baixo, mais magro ou o mais gordo. “Épocas inesquecíveis pois chegávamos a receber 1500 pessoas para um baile, onde todos divertiam-se, sem problemas nenhum”, recorda Nelci. O último e derradeiro baile ocorreu no final de 2001. “Após isso não conseguimos mais alvará da prefeitura e encerramos as atividades”. Hoje, quem passa pela estrada, que em breve receberá asfalto, depara-se com uma edificação ruindo. Entre os professores que atuaram na comunidade são lembrados os nomes de Otávio Martins, Lori Favaretto, Loiva da Silva, Dalva dos Santos, Sônia Feil, Ilse Markus e Ilvo Theisen, entre outros. Entre os sobrenomes de famílias que residem na localidade aparecem os sobrenomes Wentz, Rupenthal, Zacarias, Grunewald, Lenhardt, Von Müller, Strassburger, Bergmann, Schultz e Dreschler. Sem casas comerciais, a movimentação atual além das máquinas da empresa que asfalta a rodovia que passa pela localidade, ocorre nos encontros dos clubes de bolão 25 de julho e São João e do clube de mães Somos Amigos. “Um lugar, que embora com um número de moradores que reduz dia a dia, é muito tranqüilo e gostoso de morar”, declara Clarice.
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Na Picada Santa Cecília morava por volta de 1900 o agricultor e comerciante Hermann Foltz (*1878, +1928),casado com Malwina Appel(*1881, +1971). Tinha casa de comércio à beira da estrada principal. Nas proximidades também estava estabelecido seu irmão Louis Foltz (*1866), casado em primeiras núpcias com Therese Elisabeth Musskopf (*1864, +1914), que segundo consta explorava um moinho colonial. Hermann e Louis eram filhos do oficial combatente da Guerra do Paraguai, Wilhelm Foltz (ou Voltz, *1834), que possivelmente faleceu e foi sepultado em Forquetinha (talvez na Picada Abelha ? - é um dado a ser levantado).
ResponderExcluirMeu avô era Carlos Foltz Filho e o pai era Carlos Foltz gostaria de saber mais sobre a família
ResponderExcluirentão somos primos :)
Excluirentão vc tem árvore no family search? procura no face ju leucena para termos contato. Não tenho tantas informações mas temos os objetos de prata da guerra do paraguai
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