sábado, 28 de abril de 2012

ALTO VASCO BANDEIRA - MARQUES DE SOUZA Entre pastagens verdejantes e montanhas, sob um clima sempre ameno, Alto Vasco Bandeira é uma comunidade de somente dois moradores. Da localidade que foi colonizada por imigrantes italianos oriundos da serra gaúcha a partir de 1910 resta hoje somente a família Vettorazzi que reside ás margens da estrada municipal que corta o lugarejo. Movimento somente quando passa o leiteiro, transporte escolar com destino à Tamanduá ou quando alguém desvia o pedágio de Picada May, embora a estrada não seja das melhores. Sobrenomes como Rosseti, Tonini, Dalmoro, Sachetti, Renner, Degasperi, Vettorazzi, Cassanelli, Stumm, Cornélius, Becker, Turcatti, Merlo e Zangalli figuraram entre os pioneiros que na década de 1970 somavam cerca de duzentos habitantes e que movimentavam a pequena localidade situada entre Picada Serra e Vasco Bandeira, onde os moradores freqüentavam a igreja católica e abasteciam-se nos armazéns de Jovino Bottega e Plínio Ledur. “Movimento na localidade era quando tinha a festa da escola municipal Osvaldo Cruz”, recorda Eri Vetorazzi (61) que juntamente com a esposa Clari Machado Vettorazzi (52) formam a única família que ainda reside no lugar, dedicando-se a criação de gado leiteiro e de corte. "Um lugar muito especial e tranquilo", relatam. Os filhos do casal, Joel e as gêmeas Elen e Graziele residem em Lajeado e, segundo o exemplo de outros jovens, partiram em busca de profissão. Hoje é comum encontrar pessoas naturais do lugar atuando como comerciantes e donos de restaurantes em São Paulo, Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Embora seja a única família, os Vettorazzi preocuparam-se em preservar a história local. Juntamente com o vizinho de Picada Serra, Leonildo Degasperi, estão reformando o prédio do antigo colégio. A escola municipal Osvaldo Cruz, que encerrou as atividades em 1987 foi um marco na comunidade e deverá servir de local para reuniões e encontros em breve. Degasperi lembra que para conseguir a instalação da escola contatou com o então deputado Euclides Triches, mais tarde governador do Estado e o prefeito Alípio Hüffner, que logo em seguida através da secretária de educação de Lajeado, Iara Corbelini, autorizou a construção do prédio em 1966. Era uma extensão de uma escola que funcionou numa residência cerca de dois anos. Nos tempos de prosperidade da localidade a escola abrigava cerca de 90 alunos. São lembrados professores que passaram pela instituição como Terezinha Gereveni, Helena Meireles, Lídia Possamai, Elvira Giovanella, Leonilda Farias, Neusa Berté, Maria Berté, Eloá Zuffo, Maira Zonatto, Isabel Crestani, Rosinha Bottega Zagonel.

Um comentário:

  1. Sazagonel @hotmail.com.br7 de junho de 2014 às 15:44

    sou de Canoas RS meu nome e Salete Vettorazzi
    sou filha de Alfredo Jose Vettorazzi e Lucia Christina Zaonel Vetttorazzi

    ResponderExcluir