quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PICADA TAQUARI - POUSO NOVO



Picada Taquari – Pouso Novo

Colonizada por descendentes de imigrantes italianos vindos de municípios da serra gaúcha como Garibaldi, Carlos Barbosa e Farroupilha, por volta de 1910, a localidade está situada há dez quilômetros da sede do município ás margens da BR-386. Anteriormente era conhecida como Cordilheira, sendo habitada por madeireiros descendentes de portugueses. Entre os pioneiros da colonização são lembradas as famílias de Genuíno Ferrari, Angelin Barbieri, Severino Carlesso, Abel Passaia, Jacó Paludo, Pedro Paludo, Ângelo Pedrebon, Ernesto Paludo, Ivo Paludo, João Maia e Orestes Bonacina, entre outros. Já na entrada da localidade, um marco de uma pequena comunidade, a casa comercial de Genuíno Gottardi fundada em 1968, onde a população se abastece de mantimentos. Ivo Valmórbida (61), reside na localidade há 45 anos. Juntamente com a esposa Teresinha (59) mantêm uma propriedade onde se destaca a plantação de milho, criação de gado de leite e chiqueirão. “Fui construtor de casas durante 30 anos, mas meu negócio é mesmo o setor primário”, afirma Ivo que também destaca que tem que se diversificar a produção para não ficar na dependência apenas de uma fonte de renda. De acordo com ele, residem na localidade em torno de oitenta pessoas. “Poderia ter mais gente por aqui, mas os mais novos acabam indo embora em busca de emprego e por aqui só permanecem os pais. Mas de um tempo para cá com os incentivos que a prefeitura tem concedido, vejo que alguns jovens tem permanecido por aqui”, relata. O padroeiro da comunidade é São João Batista, venerado na igreja onde acontece missa uma vez por mês. Em julho acontece a festa do padroeiro. Outros eventos em destaque são o baile do milho, Festa dos Reis e o jantar baile. A Escola Picada Taquari é o local onde estudantes freqüentam até a oitava série. O Esporte Clube Sete de Setembro era a opção para o futebol de final de semana. Com a saída dos jovens para outros centros, acabou desativado. A economia local é tocada pela suinocultura, gado leiteiro, pesque-pague e produção primária. A região que é cercada por morros tem no celular uma ferramenta indispensável para a comunicação. “Um ótimo lugar para viver. O pessoal é muito unido, trabalhador, respeitador e que gosta de morar aqui”, afirma Ivo Valmórbida. Entre os moradores atuais, são citadas as famílias Trombini, Paludo, Radaelli, Simaroschi, Piovezani, Passaia e Gottardi.

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