sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

LINHA ZANOTELLI - CAPITÃO

Linha Zanotelli, Capitão



A comunidade de Linha Zanotelli está situada a cerca de três quilômetros da sede do município, acessada por estrada de chão, no caminho que liga Capitão à Nova Bréscia. De acordo com informações de Laziê Delazzeri, os primeiros moradores foram Reinado Pereira Duarte, Damiano Fachini, José Zanotelli, Valentim Scatamburlo, Carlos Boni, Amácio Machado, Félix Berté e Domingos Possamai. Eram imigrantes, a maioria italianos que se dedicavam a agricultura, com destaque para o plantio de milho, feijão, arroz e criação de gado. O primeiro nome dado à localidade foi Linha Macuco, mais tarde denominada de Linha Zanotelli em função do morador José Zanotelli ser proprietário da maioria das terras na comunidade. Ainda na história, é lembrado que a primeira escola da comunidade foi instalada em 4 de agosto de 1966, na residência de Fausto Zanotelli. Já em 23 de janeiro de 1967 foi inaugurado o prédio pelo então prefeito de Nova Bréscia, João Arlindo Deves. O educandário recebeu a denominação de Nossa Senhora da Medianeira em função de que o prefeito era seu devoto. O mesmo prédio ainda foi ampliado na gestão de Arlindo Simonetti. Entre os primeiros professores são lembrados os nomes de Alice Dall`Oglio, Décio Moacir Laste, Dulce Gasparotto, Helena Zanotelli, Terezinha Laste e Terezinha Lurdes Da Broi. A escola desativada por volta de 1996, serve hoje como igreja católica onde acontece missa, proferida pelo padre Silvério Schneiders, uma vez por mês. A padroeira é Nossa Senhora do Rosário. Até 1992, Linha Zanotelli pertencia á Nova Bréscia. Em 1992 passou a pertencer a novo município de Capitão. Atualmente residem na localidade cerca de 80 moradores, componentes de trinta famílias que se de dedicam a criação de aves, suínos e extração de madeira. “Somos a localidade com a maior quantidade de aviários no município de Capitão”, aponta Rogério Zanotelli (60), neto de um dos fundadores do local, José Zanotelli. Ao lado da esposa Jurema e do filho Adriano eles dizem gostar da localidade. “Somos uma pequena comunidade, mas muita unida e estamos perto da sede do município. O clima é de montanha e o pessoal é muito trabalhador”, afirma Jurema. As festas acontecem no salão comunitário. A maior delas é no mês de dezembro. Entre os atuais moradores estão as famílias Berté, Biazebetti, Zanotelli e Fachini. “Aliás a localidade deveria mudar de nome para Linha Fachini, pois noventa por cento dos moradores tem este sobrenome”, diverte-se Rogério Zanotelli.

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