sexta-feira, 20 de maio de 2011

ALTO HONORATO - PROGRESSO

Cerca de duzentos moradores, representados por oitenta famílias, residem na localidade, situada á 18 quilômetros na sede do município e próxima a divisa com Barros Cassal e o rio Fão. A história de colonização do lugar remonta a 1926 quando chegaram os primeiros moradores. Entre eles, Pedro Crespon, Gomercindo Nicaretta, Alberto Henning e Henrique Battisti, oriundos de Gramado São Francisco, atual Progresso, José Vieira, Manoel Rodrigues, Rufino Jandrey e Fernando Jandrey, de Sete Léguas e Domingos Tomazzi vindo de Garibaldi. A primeira capela foi construída em 1934. A escola foi instalada em 1936. A atual escola municipal Ouro Preto foi inaugurada em 1985 na administração de Erny Petry e Claudio Schumacher, administradores de Lajeado. Hoje a instituição abriga 56 alunos, tendo como diretora Hulda Junges Chaba e professores Gisele Zanus, Lisângela Barbom, Elita Xavier Borges e Rejane Cassanelli. A igreja católica, que tem como padroeiro São Sebastião, foi construída em 1962, após a anterior ter sido destruída por um vendaval. O Frei Albano Bohn reza as missas que são mensais. Orgulho da comunidade são os filhos que seguiram vida religiosa. Padre Tercílio José Tomazzi, Bispo Anuar Battisti, padre Carlos Barbieri, Frei José Battisti, Irmã Lurdes Battisti, Irmã Terezinha Battisti e irmã Inir Rosa Zappas. Na política, Ari Morari, ministro da eucaristia, foi eleito o primeiro vereador pelo Partido dos Trabalhadores no Vale do Taquari. O Esporte Clube Cruzeiro, com um plantel de 40 jogadores envolve os jovens da comunidade. A equipe foi vice campeã municipal de futebol amador. O Clube de Mães São Sebastião, com sessenta associadas tem na presidência Naide Barbieri. Entre os eventos tradicionais organizados pela comunidade estão o torneio de páscoa e as festas do padroeiro, clube de mães e da escola.
Para o morador Jandir Morari (57), que se considera natural da localidade, Alto Honorato é lugar especial. "Vim para cá com um mês de vida. Nasci em Xaxim, mas aqui construí minha vida. É muito bom viver aqui, as pessoas são amigas, hospitaleiras, religiosas e trabalhadoras". Com a esposa Ivone e os filhos Eduardo, Elisângela, Edáscia e Fernanda a família investe numa propriedade agrícola com destaque para a produção de suínos. A propósito, além da suinocultura, a economia local se destaca pela produção fumo e gado de leite. Aos finais de semana o lazer ocorre nas casas comerciais de Reni Zanus e Romeu Barbieri onde os freqüentadores jogam bocha e quatrilho. A internet ainda não chegou, mas o telefone é acesso por DDD. Entre as famílias atuais aparecem sobrenomes como Morari, Faleiro, Zapas, Battisti, Delosbel, Barbieri, Zuffo, Pontin, Borelli, Weber, Eckert, Santos, Nicolini, Miranda, Zanus, Nunes, Piacini, Pifer, Caumo, Paloski e Schmidt.

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