sábado, 15 de janeiro de 2011

CHAPADÃO - SANTA CLARA DO SUL






A localidade situa-se a cerca de dez quilômetros da sede do município e contra hoje com uma população de duzentos habitantes que vivem da produção primária com destaque para a fumicultura, avicultura, suinocultura e cultivo de milho. De acordo com o professor e historiador José Alfredo Shierholt, Chapadão é uma Linha colonial dividida entre Lajeado e Santa Clara do Sul, acima de Alto Conventos, entre as cabeceiras do Arroio Anta e Sampainho. Entre as famílias colonizadoras, que chegaram ao local por volta de 1870, aparecem sobrenomes como Müller, Klein, Jonhann, Blumehaus, Blauers, Sauerssig, entre outros. Informações do professor Shierholt apontam também que a comunidade mantinha uma escola primitiva. O professor Gustavo Pochmann doou a área para a construção de uma escola-capela. Denominada Escola Municipal Floriano Peixoto, o prédio é de alvenaria, com uma grande sala, que podia ser dividida por uma parede removível em duas salas de aula, além da cozinha, salas de direção e secretaria. No final do ano letivo de 2000, a escola foi desativada, por efeito da nucleação. Os alunos da pré-escola à quinta-série dirigem-se à escola de Nova Santa Cruz, onde podem concluir todo o Ensino Fundamental. O prédio foi transformado em capela, com sino, tendo como padroeiro o Imaculado Coração de Maria. Os moradores freqüentam duas igrejas. As comunidades evangélica da IECLB e católica Imaculado Coração de Maria, fundada 4 de março de 1907. A Oase – Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas é também muito atuante. Os eventos festivos são realizados na Sercha – Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão, ao lado do campo de futebol do clube local. Destaque para festas como a da comunidade Católica Imaculado Coração de Maria, dos Associado da Sercha, a encenação da Paixão de Cristo, festa na Comunidade Evangélica de Chapadão, Jantar Baile de Kerb e do grupo de Convivência da terceira idade Froes Loeben. Um dos moradores mais antigos é Jacó Ritter (85). Juntamente com a esposa Selita (78) a nora Lurdes, o esposo e o neto Jonas eles gostam de residir na localidade. “Durante 45 anos, mantivemos uma casa comercial, onde a população encontrava de tudo um pouco. Hoje estamos aposentados, mas mantemos um carinho muito grande pela comunidade”. Ritter diz ter muitas saudades da Sociedade de Tiro ao Alvo e do Clube de Bolão, desativada há muitas décadas. Entre as famílias que residem na localidade, aparecem sobrenomes como Becker, Rith, Brandt, Sotto, Shenhaus e Ritter. A empresa Sartori mantêm linhas de ônibus que ligam Chapadão com Santa Clara do Sul e Lajeado. A localidade também já foi denominada de Chapadão Rupenthal.

3 comentários:

  1. OLÁ!! SOU DAIANA RIETH, FILHA DE PAULO E RENI RIETH , NETA DE ORLANDO E SELVIRA RIETH...
    LEMBRO EXATAMENTE DESTAS FOTOS, OS LUGARES , AS PESSOAS..SHOW DE BOLA..
    MEU PAI ESTUDOU NA ESCOLA FLORIANO PEIXOTO!!!
    GRANDE ABRAÇO!!!

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  2. Minha mãe Terezinha Rambo Mallmann já estudou na antiga escola onde hoje fica a Capela.

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  3. Minha mãe Terezinha Rambo Mallmann já estudou na antiga escola onde hoje fica a Capela.

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