sábado, 16 de julho de 2011

SÃO LUIS - PROGRESSO

 

Na divisa entre os municípios de Progresso e Boqueirão do Leão, localiza-se a comunidade que conta com cerca de 150 moradores, distribuídos em 45 famílias. A origem remonta a 1910 quando chegaram os primeiros moradores Carlos Battisti, Fortunato Picolli, Eleodoro Borges, oriundos de Gramado São Francisco, Jacarezinho e Três Pinheiros. Dados históricos obtidos pelo frei Albano Bonh, relatam que em 1949 foi construída a primeira capela, tendo como padroeiro São Luis. Em 1955, o arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer esteve na localidade realizando crismas. Em 1956 foi inaugurado o cemitério. A forte colonização italiana seguidora da fé católica que resultou em seguidores da vida religiosa, entre eles Hilário Battisti, Roque Paloschi, as irmãs Jurema, Ida e Terezinha Battisti, Rosalina Borges Vieira, Alcir Finatto, Isnar Borges Vieira e Alcir Paloschi. A primeira professora da localidade foi Fiorentina Guerra Battisti, reunia os alunos na capela. Hoje a Escola Municipal Duque de Caxias atende a comunidade. Para a moradora Maria de Lurdes Nicaretta (58), que é professora,  o lugar é bom para viver, porém com algumas carências. “O asfalto está chegando, há quatro quilômetros, porém nos falta a internet. Hoje em dia não tem como ficar desconectado do mundo”, lamenta. O telefone convencional funciona através de ramal, mas em alguns pontos é possível a comunicação por celular. Na economia destacam-se a produção de fumo, reflorestamento, gado leiteiro e agricultura de subsistência. A empresa de ônibus Transportes São Luis,  a maior da município , tem sede na localidade, que recentemente também recebeu uma madeireira. Para os moradores Jaime Barbieri (54) e Derlei Borges (46), embora seja um local afastado dos grandes centros a localidade é um bom local para o convívio social. “São ótimos vizinhos que se integram durante as festas e bailes, além dos encontros nos finais de semana para a missa ou para o lazer como o carteado, bocha e o futebol. Os pontos de encontro são o salão comunitário, Esporte Clube São Luiz, e os armazéns Zanatta e Paloschi. Para Borges, a possível emancipação do distrito de Campo Branco irá contribuir para o crescimento da localidade.  Dos quatorze quilômetros que separam a sede do município com a localidade, dez já estão asfaltados. Pertencendo ao novo município, progrediremos também”, projeta. Entre as famílias atuais aparecem sobrenomes como Paloschi, Nicaretta, Guaragni, Finatto, Koempfer, De Boer, Lima, Meneghotto, Borges, Barbieri, Calvi, Sbardelotto, Caumo, Gottardi e Senger.

 

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