quarta-feira, 20 de junho de 2012

ALTO CONSTANTINO - PROGRESSO

Situada á cerca de 20 quilômetros da Sede do município e a três do distrito de Campo Branco, a localidade conta com cerca de 150 habitantes. A denominação é uma homenagem ao Frei Constantino van Ryn, holandês, que atuou no município entre 1941 e 1965. Cortada de ponta a ponta pela estrada municipal que segue em direção a Constantino, uma das características da comunidade são as propriedades rurais, onde na maioria a dedicação é para a fumicultura e plantações de subsistência. Porém a história local remonta à 1930, quando chegavam os casais pioneiros dando inicio a colonização. Conforme pesquisa realizada pelo frei Albano Bohn os primeiros moradores foram Albino e Clara Pellenz, João e Idalina Piffer, José e Maria Viginesli, José e Luisa Erthal, Felipe e Metilde Imhoff e Raimundo e Teresa Henicka. Devotos de Santa Terezinha a escolheram como padroeira. Recentemente a comunidade católica recebeu as Missões populares. Na igreja, ao lado do salão comunitário, as missas ocorrem uma vez por mês. A Escola Municipal Farias de Brito, é o centro das decisões da comunidade. Abrigando alunos do primeiro ao quinto ano, tem na direção a professora Elizandra Zannus. O Círculo de Pais e Mestres é dirigido por Marilene Piffer. Mesmo com poucos estudantes, são onze alunos oriundos também das vizinhas Morro Azul e Leãozinho, não dá para imaginar a comunidade sem escola. “Há poucos dias, os pais reuniram-se e irão agora solicitar às autoridades que a escola mantenha-se, mesmo com poucos alunos, pois são da opinião que o fim de uma comunidade começa pelo fechamento da escola”, afirma Elizandra. O primeiro professor da localidade foi José Mestre, que lecionava na residência de Martim Teodoro dos Santos em 1958. A primeira catequista foi Ana Zenatti. Conforme o casal Sirlei e Ademir José Pellenz, a comunidade é muito acolhedora. “Aqui trabalha-se e vive-se muito bem, as pessoas são hospitaleiras e vivem em harmonia.” A festa da escola e da padroeira são os maiores eventos onde comparecem pessoas de toda a região. A Internet ainda não está disponível, mas telefone celular e linhas convencionais de telefonia estão a disposição dos moradores. A moradora Neuza Cristani, voluntariamente, é a encarregada de passar as ligações para 19 ramais nas casas de moradores. As casas comerciais de Luis Carlos Cristani, Erno Henicka e Ademir Pellenz abastecem a comunidade. Entre as famílias atuais aparecem os sobrenomes Pellenz, Alcará, Chabat, Piffer, Cristani, Costa, Sbaraini, Decol, Marquese e Pires, entre outros.

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