domingo, 3 de junho de 2012

LINHA ORLANDO - MARQUES DE SOUZA

A localidade já foi destacada nesta coluna em 2010. Porém alguns dados atualizados complementam a história desta comunidade. Está localizada há sete quilômetros da sede do município, na estrada que liga Marques de Souza ás localidade de Linha Atalho, Rui Barbosa em Canudos do Vale e Xaxim em Progresso. Na história resgatada em obra publicada pelo professor Armindo Müller consta que por volta de 1890 a Linha Orlando fazia parte das antigas colônias pertencentes a empresa Bastos, Klenzen & Cia. Um dos sócios teria doado terras da localidade a uma afilhada, viúva de um colono chamado Orlando, daí se originando o nome Linha Orlando. Em 1911, a viúva solicitou a Gustav Jäger para que realizasse a medição e a venda de lotes das terras. Era uma área constituída por muitas matas e logo em seguida chegavam as famílias desbravadoras de Carl Bernstein, João Stacke, Franz Döbber, Germano Bernstein, Nikolaus Schroeder, Eduard Conrad e Valentin Cornelius. Estes primeiros habitantes pertenciam a comunidade Missouri de Linha Tigrinho e a comunidade Sinodal de Bastos e Nova Berlim Forqueta. O primeiro pastor que visitou a comunidade foi Walter Mummelthey. Em 1968 foi inaugurada a atual igreja da IECLB. Também na localidade existe a comunidade católica que foi fundada em 1910 , tendo como padroeira Santa Terezinha. A igreja situa-se nas proximidades da divisa com Progresso sendo o local também chamado carinhosamente de Linha Orlandinho. Os primeiros moradores desta área foram José Welter, João Zanatta, Franciso Giovanella, Pedro Giovanella, Jacó de Souza e Fioravante Tomazzi. Alvina Giovanella e Alice Zanatta foram as primeiras catequistas. Recentemente a comunidade, que conta com apenas nove famílias associadas, recebeu as Missões populares através da Paróquia de Progresso. A capelinha com a imagem de Nossa Senhora das Graças circula pelas residências. As missas rezadas pelo Frei Albano Bohn ocorrem uma vez por mês. Em frente ao templo e ao lado do cemitério, está o prédio desativado da Escola Nova, assim denominada em função da existência de outra mais ao centro da localidade e que foi desativada há cerca de 20 anos. A primeira professora foi Jovitta Battisti. Dentro do prédio em ruínas, resta apenas o quadro negro e no alto uma foto do prefeito de Lajeado na época, Darci José Corbelini. Nos finais de semana o lazer acontece no salão comunitário e na cancha de bocha. Na economia, o trabalho das famílias Castro, Krüger, Berté, Duarte, Huppes e Giovanella com destaque para a suinocultura, avicultura e reflorestamento. “Um excelente lugar para residirmos, onde vive-se em harmonia com a natureza, as pessoas e o trabalho”, afirma o produtor rural Jurandir Giovanella, juntamente com a esposa Elaine, a filha e o genro Rodrigo Huppes. A propriedade da família situa-se na divisa entre os municípios de Marques de Souza, Canudos do Vale e Progresso.

2 comentários:

  1. olá! como encontrar o endereço da paroquia no mapa.
    me chamo lisandra sou de porto alegre ja visitei o munmicipio mas nao me lembro do nome da paroquia,como faço

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  2. Olá, estou buscando mais informações sobre Germano Bernstein.
    Ele era meu tetravô.
    Se puder me ajudar, e-mail: katia92_9@outlook.com
    Obrigada.

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