sábado, 28 de dezembro de 2013

BARRA DO GALVÃO - FONTOURA XAVIER

Barra do Galvão - Fontoura Xavier Colonizada a partir de 1940 a pequena comunidade que já abrigou mais de duzentos habitantes, atualmente resiste a evasão da maioria dos moradores que partiram em busca de melhores condições de vida. Cerca de cinqüenta pessoas habitam a localidade, situada ás margens do Rio Fão, na divisa com a localidade Bate e Vira, em Progresso. Pelas estradas que circundam o local, dezenas de residências desabitadas e poucas com sinal de vida, são o sinal de resistentes moradores que ainda permanecem por lá. Mas, apesar dessas situações e do terreno acidentado, tomado por morros e pedras, que permite apenas o reflorestamento e o cultivo de fumo, a natureza foi pródiga com a localidade. Mesmo a distância de 28 quilômetros da Sede do município ou de quinze quilômetros de Pouso Novo, não parece ser problema para quem chega a localidade. Estradas com buracos, pedras e lama, recompensam pelas paisagens, dignas de cartão postal. As “curvas” do Rio Fão, que corta a localidade de ponta a ponta e a gruta de Nossa Senhora de Lourdes, onde em fevereiro ocorre romaria, formam uma cenário inesquecível. Imensos paredões, com mais de cem metros de altura e duzentos de comprimento deixam visitantes encantados. Uma pequena igreja católica, abençoada pelo primeiro Santo brasileiro, Frei Galvão ao lado do salão comunitário e em frente a uma casa comercial completam o cenário encantador de uma pequena localidade que resiste ao tempo e teima em permanecer viva. “Formamos uma pequena comunidade, que, apesar das dificuldades, acredita que ainda dá para produzir alguma coisa por aqui. Nascemos e temos orgulho de morarmos neste local”, afirma o comerciante Glaidir Eugênio. Opinião compartilhada pelo filho, André Eugênio, médico veterinário, residente em Porto Alegre, que luta pela preservação da comunidade. “Acredito que o turismo pode ser a salvação da localidade. Em função disso temos muitas idéias para por em prática e transformarmos a Barra do Galvão num local aconchegante”, destaca. Para acessar ao local, partindo de Lajeado, são 70 quilômetros. Toma-se a BR-386 até Pouso Novo, seguindo até a entrada para Costa do Fão. Dalí em diante, por estrada não pavimentada passa-se por Barra do Dudulha e segue mais sete quilômetros. textos e fotos Alício de Assunção

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