sábado, 31 de outubro de 2009

CAMPO BRANCO - PROGRESSO


A história

A comunidade foi colonizada por imigrantes italianos por volta de 1926, pelos moradores José Ross, Daniel Remonti, Silvério Cerutti, Graciano Pazzini, vindos de Garibaldi e Vergínio Francetto e Jacó Lorenzoni oriundos de Bento Gonçalves. Antes porém há registros de que madeireiros e fazendeiros da região de Soledade ocuparam as extensas áreas de campo por volta de 1856. A primeira escola foi inaugurada em 1936, sendo os primeiros professores João Rigo e Maria Tarelli. Frei Constantino quando realizava uma vez por mês a visita a comunidade aproveitava para ministrar a catequese. Em 1961 era iniciada a construção do campo de futebol, o Internacional que até hoje faz a alegria dos desportistas em competições municipais. Vale lembrar que esta equipe na época de nomes como Germano Stork, Sétimo Battist e Vergíneo Francetto,por volta de 1958 foi campeão municipal de Lajeado. Também neste ano iniciava a construção da nova igreja católica, inaugurada em 1964 com o translado do padroeiro São Pedro desde a capela antiga para o novo local. O distrito que tem hoje cerca de 2500 habitantes teve épocas diversas de prosperidade. Os mais antigos lembram épocas de prosperidade com a existência de olaria onde se fabricavam tijolos e telhas, fábrica e engarrafamento de cachaça, de Alfredo Sopelsa, hotel com dormitório, de Fernando Knipoff, alfaiataria, de Guilherme Battisti e Faustino Branchi, o moinho de trigo de Ferri e Storkn, curtume de Abel Capellari e Angelim Fauri e sapataria de Mérico Alcará que fabricava botas, chinelos e coturnos. Os tempos mudaram, famílias se transferiram para cidades maiores em busca de melhores condições de vida mas as pessoas que continuaram na localidade não desistiram de buscar melhorias. Hoje dois empreendimentos consideradas as maiores empresas do município estão instaladas em Campo Branco. A Mineradora Campo Branco, produtora de água mineral do Campo e a Madeireira Bentec que empregam sessenta funcionários. A luta atual é também pelo asfaltamento de dezoito quilômetros até a sede do município, projeto que deverá ser iniciado em breve. A Escola Estadual Luiz Gonzaga abriga 223 alunos.


Economia: Fumicultura, suinocultura, industria madeireira e água mineral, gado leiteiro e de corte. No distrito localiza-se uma fazenda com cerca de 900 hectares.


Eventos: Torneio de futebol de final de ano, Festa da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e Baile das Margaridas.

Entidades: Esporte Clube Internacional, Escola Estadual Luiz Gonzaga e Comunidade Católica.

O nome: A origem do nome se deve a intensa quantidade de macegas que florescem no mês de janeiro. Devido a grande quantidade de macegas, os campos ficavam brancos, originando assim o nome da localidade.


Asfalto incrementará desenvolvimento

O professor Luis Francetto (60) atua na Escola Estadual Luiz Gonzaga há cerca de 20 anos. Natural da localidade atualmente reside em Lajeado, mas se desloca diariamente para desempenhar suas funções. “Minhas origens estão aqui, por isto gosto muito do lugar, pois meu pai Vergíneo foi um dos colonizadores. Foi uma das lideranças e teve inclusive participação no Combate do Fão em 1932, quando forças revolucionárias passaram pó aqui. O educador guarda consigo (foto) uma portaria assinada pelo sub-delegado de Encantado, autorizando seu pai a buscar os animais levados de moradores pelos combatentes que passaram por ali. Francetto acredita que a chegada do asfalto pode mudar a economia local. “Se ligarmos com Progresso e Barros Cassal vamos nos tornar um centro comercial e a prosperidade retornará a Campo Branco”, projeta.


TEXTOS E FOTOS: Alício de Assunção

7 comentários:

  1. Lindo comentario. Estudei um ano na Escola Luiz Gonzaga, para me preparar melhor pra enfrentar os estudos na cidade de Lajeado. Eu fiz a escola primaria em Barra de Tocas, que era mais fraca. Parabens ao Alicio de Assunção, sempre resgatando as nossas origens, e esses belos lugares.Lairi Bassani

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  2. Linda homenagem a esta localidade em que nasci. Postei no Facebook e agora, várias pessoas estarão comentando. Entretanto, permita-me umas ressalvas no texto. A família dos irmãos Daniel Maffei(meu avó) e Leopoldo Maffei(meu tio avó) também fazem parte da história de Campo Branco. As famílias que se mudaram para as "cidades grandes" nunca abandonaram Campo Branco. Continuaram investindo no progresso e desenvolvimento do lugar. Quando eu lá nasci, em 1958, o nome desta localidade era Picada de Campo Branco, um município de Lajeado/RS. Atualmente, seu nome é Linha de Campo Branco, município de Progresso/RS. Um forte abraço da Cleudes Teresinha Maffei Barcellos

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    1. Muito bem lembrado minha Prima Cleudes Maffei.
      Lembro muito bem dos teu pai, o Seu Anildo Maffei, do seu Avelino Maffei, se não me engano era Instrutor dos plantadores de fumo.Lembro do Mario e do Hetore Maffei e de umas tias tuas, como a Mercedes. Campo Branco era para minha familia uma cidade, pois morávaos em Barra de Tocas, e andavamos mais de hra a cavalo para irmos na "VENDA" do seu Ferri, onde se encontava de tudo.Lembranças maravilhosas.

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  3. Achei lindo o texto e esclarecedor, Meu marido Dario Maffei é natural de campo Branco, filho de Leopoldo Maffei e Teresa Fontana Maffei,tanto adoram esse lugar q fundaram com amigos e familiares, uma associação p reunir os conterrâneos em esporte e lazer,o Esporte Clube Campo Branco se tornou assim aqui em Porto Alege onde moramos, uma extenção de sua querida Campo Branco.

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  4. prezados senhores nas minahs viagens ao RS já estive algumas vezes em Progresso mas não em Campo Branco. Na próxima vaigem desejo estar ali. Por volta de 1921 meu trisavô materno ANGELO ZENATTI; viúvo, mudou-se de Garibaldi para este povoado acompanhando a nora Emília Piffer(ou Zenatti) também ela víuva. O trisavô foi à óbito em 1927 mas o registro foi lançada errado pois consta "Angela Zenatti". Com excessão da idade; 63 anos(que também está errado) e residente em Campo Branco, no mais tudo consta "ignorado". Tentei e tantarei novamente encontrar provas documentais para propor a retificação do registro mas está difícil ou mesmo impossível encontrar provas à começar pelo próprio registro. Não me conformo deixar o erro. Anos depois também o bisavô Jacintho Zenatti e sua esposa Emilia Debiasi(2ª esposa, sou descendente do primeiro casamento) mudou-se para Campo Branco onde foi á óbito em 1941. Saudações à todos - Milton José Zenatti Roamn Ross - Dourados - MS fone __67-3422-1179 e-mail:poffabropn@yahoo.com.br

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  5. Bonito lugar eo João Antônio rogues os romeira quem são?

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