sábado, 9 de abril de 2011

ARROIO BONITO - COQUEIRO BAIXO

O próprio nome define a localidade. Além do arroio com suas águas cristalinas, tudo parece bonito na pequena comunidade que conta com apenas cinquenta moradores. O por do sol, as manhãs com intensa neblina e os verdes potreiros, rodeados por cercas de pedras, e que sustentam gados de corte, compõe a bela paisagem deste lugarejo localizado a oito quilômetros da sede do município. Isto sem falar da gruta de Nossa Senhora de Lurdes com seus quatro metros de fundos e 112 metros de comprimento. A propósito, o local é visitado durante todo o ano por pessoas de toda a região e foi descoberto pelo morador Pedro Alles. Em 1975, com missa rezada pelo padre Antônio Stella, a gruta foi aberta para visitação. O acesso á localidade é por estrada não pavimentada, mas em boas condições. Conforme informações vinculadas na obra História de Nova Bréscia, foi no ano de 1940 que chegaram os primeiros moradores. Pedro Ales, José Martini, Nani Martini, Abramo Daniel e as famílias Dalmoro e Valandro foram os desbravadores. Em 1942, Teófilo Toldo construiu a primeira igreja. A primeira missa foi rezada pelo padre Elvino Puhl. São Pedro é o padroeiro da comunidade. A Escola São Pedro, já desativada, teve como professores Gema Gonzatti, Benildo Valandro, Santina Paulazzi, Elma Zanatta, Ilda Zambiazzi, Gema Zanatta, Lurdes Vian, Marinês Senter e Nelci Agostini. Atualmente a comunidade professa sua fé na igreja construída em 1984. Ao lado estão a torre da primeira igreja com o sino que ainda badala em dias de missa e o salão comunitário, palco de grandes eventos como a festa de São Pedro, em junho e a de Nossa Senhora de Lourdes em Fevereiro. A maioria dos moradores se dedica a produção de aves, leite, fumo e milho. Entre eles, Ari Martini, que junto com a esposa Lurdes e os filhos Claudio e Marcos administram uma propriedade rural. "Imagino que na cidade não poderíamos nos dar tão bem. Aqui, embora longe do movimento conseguimos tocar a propriedade. Além disso, o lugar é muito bom para viver.  Nasci aqui e não pretendo me afastar do lugar", afirma. Os filhos concluíram o segundo grau e pararam de estudar. "Quero especializar-me no agronegócio, quem sabe um curso técnico, para que possamos acompanhar a evolução da agricultura", projeta Claudio. O telefone com ramal ainda é utilizado, embora a maioria da população tenha telefone celular. As capelinhas e o terço semanal, assim como a via crucis nesta época são marcas da religiosidade da comunidade, que recentemente sediou as missões populares.   Entre os sobrenomes de famílias que residem na localidade, são citados Pedó, Martini, Bettio, Ximenes, Delazzeri e Bertol,entre outros. 

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