sábado, 19 de novembro de 2011
CABECEIRAS DE TOCAS - PROGRESSO
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
ANTO BRAVO - PROGRESSO
Situada á quinze quilômetros da sede do município, sendo seis por rodovia asfaltada, a pequena comunidade conta com cerca de setenta moradores. Foi por volta de 1943, que os primeiros moradores José Secco, José Finato, Amadeu Vidaletti, oriundos da região de Putinga, construiram um pequeno capitel como marca da religiosidade local. Em 8 de outubro do mesmo ano era celebrada a primeira missa, conforme pesquisa do Frei Albano Bohn. Em 14 de fevereiro de 1944, foi realizada a benção da imagem do padroeiro São Valentin, doada por José Vidaletti. Em 1954, Rosa Finatto iniciava o roteiro das capelinhas. A primeira professora da Escola Monte das Tabocas., já desativada foi Nelcy Pinto da Silva. A última foi Marilei Pellenz. A denominação da localidade, de acordo com o professor Valdir Pellenz, teria surgido quando no início da colonização, um grupo de moradores teria abatido uma Anta muito feroz, porém do sexo masculino, daí surgindo Anto Bravo. A maior parte da área da localidade é constituída por morros, com poucas áreas planas constituídas por potreiros. Nestas áreas de campo, na década de 1970, rebanhos de gado eram trazidos de Uruguaiana pelo comerciante José Ferri, para confinamento devido a qualidade das pastagens. Antecedendo a chegada dos imigrantes italianos, a localidade abrigou escravos alforriados, vindos da região de Soledade. Residiam no morro Santana. Hoje não há mais sinais de descendentes. Na igreja católica atualmente as missas ocorrem uma vez por mês. No salão comunitário, a festa do padroeiro em fevereiro atrai centenas de visitantes. A cancha de bocha e o carteado são as formas de lazer aos finais de semana. Para a moradora Clarisse Dalbosco (43), que juntamente com o esposo Flávio e os filhos Matheus e Lucas, administram uma propriedade rural, a localidade é um bom lugar para viver. “As pessoas todas se conhecem. Vivemos em harmonia, embora com estradas ruins e sinal de celular muito fraco, mas á da terra que tiramos nosso sustento, além da suinocultura”, afirma. Moradores também investem em reflorestamento, gado de leite e na fumicultura. A redução do número de moradores deve-se a transferência de muitos deles para o Paraná. Entre as famílias atuais aparecem os sobrenomes Dalbosco, Ferrari, Brandão, Nunes, Motta, Vetorazzi, Webber, Moraes, Santos, Souza e De Marchi.
sábado, 15 de outubro de 2011
PICADA CORNÉLIUS - MARQUES DE SOUZA
A Escola Arnoldo Knebel, uma Brizolera, foi desativada há cerca de 20 anos. Entre as professoras que por lá passaram são lembrados os nomes de Ivone Schena, Rosinha Bottega e Luria Conrad. Existem registros de que a primeira escola foi instalada num paiol de propriedade de Domingos Ferronatto. Hoje, os alunos freqüentam as Escolas Henrique Geiss em Tamanduá e Ana Néri, na Sede. Também o antigo armazém de propriedade de Mário e Carlos Cornélius e da família Scheuermann fechou as portas há cerca de quinze anos. A comunidade é servida por uma linha de ônibus do Expresso Azul ligando com Lajeado, duas vezes ao dia. Ainda há o transporte para a Sede pela empresa Marquesul. Como não existe igreja no local, os fiéis freqüentam os templos católico em Vasco Bandeira e Evangélico, em Tamanduá. A vida social é freqüentada na vizinha Vasco Bandeira, com os jogos de carteado e bocha, clube de Mães e bailes. No verão, ás águas do Rio Fão, que corta a localidade de ponta a ponta é o lugar para banhos e descanso. Imensas várzeas produtivas garantem o sustento dos moradores. Embora a população tenha se reduzido, começa um movimento de retorno de ex-moradores, que recentemente adquiriram sítios de lazer, próximo ao Rio Fão.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
LINHA DIVISA - POUSO NOVO
domingo, 18 de setembro de 2011
ARROIO ABELHA 2 - FORQUETINHA
A localidade está situada na divisa entre os municípios de Forquetinha e Sério. Leva a denominação de Arroio Abelha 2 para diferenciar das localidades homônimas (está certo?) Arroio Abelha I, em Forquetinha e Arroio Abelha em Sério. Todas são próximas, separando-se pelo arroio que passa pelas comunidades. De acordo com o historiador José Alfredo Schierholdt, o manancial é afluente do arroio Alegre. “A igreja evangélica está mencionada no Diccionário Geographico, Historico e Estatistico do Estado do Rio Grande do Sul de Otávio Augusto de Faria, de 1914. O primeiro batizado feito por pastor de Conventos foi em 10-2-1890, de Ana Scheidt, filha de Carlos Scheidt e Guilhermina Fülber.” De acordo com o historiador a listagem de eleitores de Estrela, em 1890, não separou as linhas Abelha e Alegre, mas as dividiu no 10º quarteirão eleitoral, com 19 eleitores e 11º quarteirão eleitoral, com sete eleitores, entre eles Bernardo Schmatz, Cristiano Luft, João Pedro Schmitz Filho, Jacó Schmitz, João Franscisco Bourscheidt, Luís Melchior e Martim Bourscheidt. Também entre os pioneiros aparecem os sobrenomes Sontag, Silgher, Hoppe e Heid.
Atualmente 80 pessoas residem na localidade, a maioria associada a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). A igreja foi inaugurada em 1966, sediando cultos uma vez a cada mês pelo pastor Jair Dragon. Chama a atenção o fato de que há cerca de vinte anos o sino ser tocado diariamente, sempre ás 11h30min, pelo morador Adelário Sontag (57). Agricultor aposentado, realiza o trabalho voluntário auxiliado pela esposa, Delci Maria (54). “Somente não puxo a corda do sino quando estou doente. As pessoas estão acostumadas a orientarem-se pelas badaladas. Quando falece alguém ou nos enterros, também executo o serviço”, afirma. Para o casal, a localidade é o lugar perfeito para viver. “Não tem poluição, é muito calmo e as pessoas vivem em harmonia”. Na economia o destaque para a produção de frangos, suínos e fumo. Entre os professores que atuaram na escola particular desativada, são lembrados os nomes de Silvério Ludwig e Augusto Schnach. Deixaram saudade também os clubes de futebol, Aliança, Onze Amigos e União, que por falta de jovens atletas acabaram encerrando as atividades. Festividades são realizadas no salão comunitário, entre elas o baile de Kerb que ocorre no próximo sábado e a festa da comunidade ocorre em abril. Nos finais de semana os moradores se reúnem no local para jogar carteado. A cancha de bocha está desativada por falta de interessados. Quanto as comunicações são precárias, O telefone com ramal apresenta seguidamente defeito e celular não tem sinal. Entre os sobrenomes de famílias que residem na localidade estão Krumenauer, Kron, Schuc, Kemerich, Eckhertd, Ludwig, Bauer e Sineger, entre outros.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
PICADA CASTRO - POUSO NOVO
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
LARANJEIRAS - PROGRESSO
Laranjeiras – Progresso
Na contramão da história de pequenas localidades que estão prestes a desaparecer em função do êxodo rural, a pequena Laranjeiras, situada a três quilômetros e meio do centro da cidade, cresce em número de habitantes e economicamente. Cerca de 120 pessoas, distribuídas em 35 famílias, entre elas os Dell´Osbel, Nicolini, Fontana, Zanoni, Caumo, Lago, Eugênio, Reginatto, Zenatti, Borelli, Ferreira, Dias e Kunrath, que vivem na comunidade protegida pelo padroeiro São Francisco de Assis. Aviários, plantação de fumo, criação de gado leiteiro e casas muito bem construídas, compõe a paisagem do lugar, que é rodeado de lagoas,, morros e potreiros. Para se ter uma ideia da evolução da comunidade, no ano passado foi inaugurado o prédio da igreja católica e o cemitério. “Foi uma conquista após décadas, a população necessitava de um lugar sagrado para suas orações, nos unimos e em pouco tempo atingíamos nosso objetivo”, afirma Juciliano Zanoni (36) que juntamente com a esposa Quelen (29) e a filha Gabriela, investem na avicultura e gado leiteiro. O casal é um exemplo de jovens que apostam no meio rural. “É só trabalhar, acreditar e principalmente amar o lugar em que se vive”, justifica Zanoni. De acordo com ele, a comunidade se desenvolve porque é hospitaleira e pega junto quanto o assunto é trabalhar pela localidade. “Convocamos dez pessoas para uma reunião e quando vemos, aparecem vinte pessoas, emitem opinião e participam. Assim as coisas andam mais fáceis”. Por estar próxima a sede do município, a localidade não possui armazém. Diversos moradores trabalham em Progresso durante o dia e retornam a noite para a localidade. O lazer se concentra no ginásio de esportes construído há oito anos e na sede do Esporte Clube Laranjeiras, que ostenta um título de vice campeão municipal. Frei Albano Bohn reza as missas na igreja uma vez a cada mês. A propósito, a religiosidade da população é comentada por Quelen. “Terços, orações, encontros de famílias, grupos de oração, fazem parte de nosso cotidiano. Acredito que isto reflete diretamente na união da comunidade e suas conquistas”, avalia. Além da festa do padroeiro e do capitel e as domingueiras, a localidade é conhecida pelos shows bailes que ocorrem seguidamente animados por bandas famosas. Waldemar Dell`Osbell é o presidente da comunidade. Colonizada por volta de 1920 por descendentes de imigrantes italianos, diversos costumes são preservados até hoje. Nos finais de semana, além da bocha e carteado, o pessoal reúne-se para cantar no dialeto vêneto. “Não tem nada escrito, uns aprende com os outros”, salienta Zanoni. Na gastronomia, o pão de forno, a polenta e o vinho fazem parte da mesa dos moradores. A internet via rádio já está presente em algumas residências. Na história são lembrados os nomes da professora e catequista, Lurdes Schena Dell`Osbel, que atuou na Escola Municipal Henrique Pretto, fechada há oito anos. O morador Henrique Dell´Osbel (94) é um dos pioneiros da localidade. O nome é originário de um pé de laranjas, de tamanho descomunal, que existia na estrada geral da localidade.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
ALTO PAU QUEIMADO - PROGRESSO
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
APITIRI - PROGRESSO
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
NOSSA SENHORA DAS DORES - COQUEIRO BAIXO
Situada á cerca de 12 quilômetros da sede do município, a localidade abriga hoje em torno de cinquenta moradores, constituídos por quinze famílias. Região tomada por morros é cortada pela estrada denominada de Nossa Senhora das Dores, numa alusão a Santa padroeira da comunidade. A história da colonização remonta a 1930 com a chegada dos pioneiros, descendentes de italianos, oriundos da região de Garibaldi, Eram as famílias de João Meneghini, Albino Gonçalves, José de Andrade, Guido Valer, Joaquim Dutra, Orestes Bertol e Cravelino Cardoso, Henrique Rossini, Guilherme Grizzotti e Lucio de Andrade. Primeiramente denominaram a localidade como Sobra, numa alusão as terras que eram do governo e que havia lhes passado o que restara. O nome de Nossa Senhora das Dores surgiu a partir de uma promessa quando os pioneiros legalizaram as terras. A igreja católica construída em 1940 teve como construtores Natal Scartezzini, Atílio Rossi, Henrique Rossini e Guilherme Grizzotti. A primeira escola foi construída em 1962 com a denominação de 19 de novembro, tendo como primeiros professores Astrogildo de Freitas, Amaro de Freitas e Ângelo Fontana. Mais tarde surgiu a escola Humberto de Campos. Também atuaram como professoras Marilúcia Valer e Terezinha Senter. O casal de produtores rurais, Ana Grizzotti Valer (71) e Nelsi Elias Valer (74) nasceram e ainda permanecem na localidade. Constituíram uma família de seis filhos que hoje atuam nos ramos de hotelaria, restaurante, lancherias, comércio e casas lotéricas e agricultura em cidades como São Paulo, Porto Alegre e Caxias do Sul. "Mas não perderam a ligação com suas raízes, seguidamente nossos filhos estão aqui a passeio para curtirem as coisas boas que temos na localidade", afirma Teresinha, que junto com o esposo recebe á todos com um largo sorriso. Como bons descendentes de italianos, o casal Valer mantêm a tradição de freqüentar as missas rezadas pelo Padre Marino Winck, ingerir um copo de vinho diariamente, fabricado por eles mesmos e pelo menos uma vez por semana, não pode faltar uma bela polenta no almoço. A economia atual baseia-se em aviários, reflorestamento e criação de vacas de leite. "Vivemos bem, temos acesso a telefone celular e internet e recebemos atenção especial na área da saúde", frisa Nelsi, que atua como leigo na igreja católica e representante da Cerfox, cooperativa de energia elétrica. Saudades o casal tem da movimentação que existia há 20 anos quando circulava um ônibus da empresa Oasis, uma vez por semana, até Nova Bréscia. Também do pessoal que comercializava produtos no Moinho Colonial de Eduardo Rodrigues. A fé católica também é manifestada através da Capelinha com a imagem do Sagrado Coração de Maria que circula pelas residências. Na política, o representa da comunidade é o vereador Jocimar Valer. As festas de São Paulo e da padroeira movimentam a comunidade, assim como o jantar baile do Clube de Mães Aliança do Amor. O Esperança Futebol Clube encerrou suas atividades há dez anos por falta de jogadores. Nos finais de semana o passatempo são os carteado e o bate papo no salão da comunidade que tem como dirigentes Euclides e Gilberto Pavoni. O Arroio Coqueiro passa por um bom trecho da localidade, tornando-se também uma atração turística. Entre as famílias que residem na localidade aparecem os sobrenomes Valer, Mânica, Grizzotti, Meneghini, Weber, Damázio, Rossini, Pavoni, Camargo, Denardi e Devite.
sábado, 16 de julho de 2011
SÃO LUIS - PROGRESSO
Na divisa entre os municípios de Progresso e Boqueirão do Leão, localiza-se a comunidade que conta com cerca de 150 moradores, distribuídos em 45 famílias. A origem remonta a 1910 quando chegaram os primeiros moradores Carlos Battisti, Fortunato Picolli, Eleodoro Borges, oriundos de Gramado São Francisco, Jacarezinho e Três Pinheiros. Dados históricos obtidos pelo frei Albano Bonh, relatam que em 1949 foi construída a primeira capela, tendo como padroeiro São Luis. Em 1955, o arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer esteve na localidade realizando crismas. Em 1956 foi inaugurado o cemitério. A forte colonização italiana seguidora da fé católica que resultou em seguidores da vida religiosa, entre eles Hilário Battisti, Roque Paloschi, as irmãs Jurema, Ida e Terezinha Battisti, Rosalina Borges Vieira, Alcir Finatto, Isnar Borges Vieira e Alcir Paloschi. A primeira professora da localidade foi Fiorentina Guerra Battisti, reunia os alunos na capela. Hoje a Escola Municipal Duque de Caxias atende a comunidade. Para a moradora Maria de Lurdes Nicaretta (58), que é professora, o lugar é bom para viver, porém com algumas carências. “O asfalto está chegando, há quatro quilômetros, porém nos falta a internet. Hoje em dia não tem como ficar desconectado do mundo”, lamenta. O telefone convencional funciona através de ramal, mas em alguns pontos é possível a comunicação por celular. Na economia destacam-se a produção de fumo, reflorestamento, gado leiteiro e agricultura de subsistência. A empresa de ônibus Transportes São Luis, a maior da município , tem sede na localidade, que recentemente também recebeu uma madeireira. Para os moradores Jaime Barbieri (54) e Derlei Borges (46), embora seja um local afastado dos grandes centros a localidade é um bom local para o convívio social. “São ótimos vizinhos que se integram durante as festas e bailes, além dos encontros nos finais de semana para a missa ou para o lazer como o carteado, bocha e o futebol. Os pontos de encontro são o salão comunitário, Esporte Clube São Luiz, e os armazéns Zanatta e Paloschi. Para Borges, a possível emancipação do distrito de Campo Branco irá contribuir para o crescimento da localidade. Dos quatorze quilômetros que separam a sede do município com a localidade, dez já estão asfaltados. Pertencendo ao novo município, progrediremos também”, projeta. Entre as famílias atuais aparecem sobrenomes como Paloschi, Nicaretta, Guaragni, Finatto, Koempfer, De Boer, Lima, Meneghotto, Borges, Barbieri, Calvi, Sbardelotto, Caumo, Gottardi e Senger.
domingo, 10 de julho de 2011
TRÊS SALTOS BAIXO - TRAVESSEIRO
Entre vales, montanhas e o rio Forqueta, situa-se Três Saltos Baixo. A pequena localidade está a cerca de dez quilômetros da sede do município de Travesseiro á beira da estrada que liga Picada Felipe Essig e Linha São João. O nome se originou a partir da existência de três quedas d´agua situadas no arroio que corta a localidade e desemboca no Rio Forqueta. Acima estão Três Saltos Médio e Três Saltos Alto.
Colonizada por imigrantes alemães por volta de 1880. São lembrados nomes de pioneiros como João Rodrigues, Leopoldo Vanderer, Reinoldo Stefler e Leopoldo Fuchs. O local teve seu auge de desenvolvimento na década de 1940. "Aqui existiam três casas comerciais, dois açougues e matadouros, fábrica de botas, cervejaria e serraria que atendiam toda a região", recorda Noêmia Iraci Meyer (83) anos, que nasceu e sempre residiu na localidade. Seus pais Alberto e Elsa Ritter eram proprietários da serraria. Na época cerca de trezentas pessoas habitavam o local. "Hoje não passam de cem moradores", destaca. Entre esses estão os Haubert, Closs, Scheider, Fuchs, Rochemback, Andersen, Relly, Ritter, Egevard, Horbach, Walter e Deicke. A Casa Comercial Rochemback tem 45 anos de existência e fica á beira da estrada que liga a sede à Barra do Fão. Solange Rochembach é a administradora de um armazém onde se vende de tudo um pouco, desde produtos alimentícios até confecções. O imponente prédio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECBL) é o ponto de encontro para orações da comunidade. Recentemente passou por reformas através de recursos investidos pelos próprios moradores. Os bailes de Kerb, a festa do fumo e os encontros de corais agitam a vida social da localidade. Entre os fatos marcantes da comunidade estão as enchentes do Rio Forqueta. A de 1919 foi a maior até hoje. Porém a de 4 de janeiro de 2010 quase igualou àquela. O cemitério ao lado da igreja ficou totalmente embaixo das águas, mas sem muitos danos as sepulturas. Uma ligação pela pinguela sobre o Rio Forqueta faz a ligação da comunidade com o Rio Forqueta. Embora com a redução do número de moradores, os que permanecem se dedicam a produção de gado leiteiro, avicultura e plantações diversas como fumo e milho. A localidade também é sede da empresa de ônibus Lumatur. Para quem desejar conhecer Três Saltos o caminho mais fácil é pegar a BR-386 em Lajeado, seguir até Marques de Souza, tomar a estrada até Travesseiro. Passando a ponte sobre o Rio Forqueta, entrar à esquerda, passando por Picada Fellipe Essig, seguindo mais seis quilômetros. "Um ótimo lugar para se viver" como define a moradora Noêmia Iraci Meyer.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
MEDOREMA - POUSO NOVO
sábado, 18 de junho de 2011
COQUEIRO ALTO - COQUEIRO BAIXO
sábado, 11 de junho de 2011
LINHA 12 DE OUTUBRO
A localidade também conhecida como Linha Roncador até pouco tempo atrás, localiza-se a cerca de dois quilômetros da sede do distrito do Bela Vista do Fão, podendo até ser considerada como uma extensão deste. Uma única rua abriga residências de trinta famílias, algo em torno de oitenta pessoas, que dedicam-se a suinocultura, avicultura, criação de gado leiteiro e fumicultura. Por estar situada próxima da sede do distrito, a vida dos moradores está totalmente vinculada à este, como armazéns, escola e igreja. A localidade divide-se também Linha Merlo e Zago.
Os primeiros moradores chegaram por volta de 1905. O Arroio Roncador cota a localidade em toda sua extensão. Devido á altitude do local, tem-se uma bela visão do Rio Fão. As manifestações de fé traduzem-se pela festa de São Roque que ocorre em agosto com o tríduo realizado junto capitel de onde sai a procissão até a igreja católica Nossa Senhora de Lourdes em Bela Vista do Fão. No percurso da romaria, cerca de 2,5 quilômetros, muitas rezas e orações em função do Santo ser o padroeiro da comunidade. A Sociedade de Água 12 de Outubro garante o abastecimento dos moradores. Lenice Casagrande (40), é natural da localidade onde reside juntamente com o irmão Valmir e a mãe Metilde, que dedica-se à zelar pelo capitel. Ela afirma ser muito bom residir no local. "É uma comunidade ordeira e trabalhadora, que está sempre unida em busca de melhores dias para todos. Um lugar tranquilo" Lenice desempenha funções como merendeira na Escola Estadual Frei Antônio, na sede do distrito. O Expresso azul mantêm uma linha de ônibus diariamente que passa pela localidade em direção a Lajeado. Estudantes que se dirigem à Univates também tem transporte desde o local. Os telefones são com ramais, mas a Internet já está presente em algumas residências. Conforme o vereador Ivo Pavi, ainda não se sabe o porquê da denominação da localidade. "A colonização iniciou-se por volta de 1910, mas até hoje não se tem oficialmente o motivo do nome."Entre as famílias atuais aparecem sobrenomes como Zago, Künzel, Casagrande, Petrini, Martini, Conceição, Henicka, Turcatti, Vetorazzi, Merlo, Gheno, Freitas, Zanoni, Finatto e Felicetti.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
LINHA CAÇADOR - NOVA BRÉSCIA
A denominação de Linha Caçador surgiu quando no inicio da colonização, agrimensores mediam as terras na beira de um arroio e encontraram um homem desconhecido caçando. Alguns dados históricos citados na obra Nova Bréscia, editada em 1984, destaca que em 1914 foi construída a primeira capela que foi inaugurada pelo padre João Morelli. Os construtores foram José Magagnin, Simão Valgoi, Jacinto Bertol e Henrique Palauro. O cemitério foi construído em 1918. O primeiro sepultamento foi de Carlos Conte. A primeira escola surgiu em 1919, tendo como professora Teresa Nicolini. Mais tarde lecionaram Gomercinda Moraes, Irene Mánica, Marta Meneghini, Alberto Dadalt, Leocádia Finatto, Alírio Aumond entre outros. Em 1930 foi construída uma nova capela. Em 1961 ocorreu a visita do bispo Dom Alberto Etges. Um novo prédio para a escola foi inaugurado em 27 de abril de 1980, tendo como professor Décio Moacir Laste. Há quatro anos a escola, por falta de alunos acabou fechando, tendo como professora Noeli Bravo. Com participação ativa na comunidade, a família Matuella preocupa-se com o futuro da localidade. "Hoje somos em 182 pessoas que integram 63 famílias. Recordo que em 1987 éramos 287 moradores", afirma Ilso Matuella, que atua como ministro da igreja católica, integra o conselho agropecuário e foi um dos fundadores do banco Sicredi no município. Para a família a falta de alternativas para fixar os jovens no interior e o fechamento da escola estão entre os motivos da diminuição da população. A esposa Anilse, ao lado da filha Ana Paula e o genro Jandir, que retornaram à localidade para da continuidade a produção de frangos, ajudam a tocar a propriedade. Uma outra filha atua numa churrascaria nos Estados Unidos. O sistema telefônico é por ramal. Celular não pega na localidade. Doze moradores possuem acesso a internet via rádio. Na economia o destaque para dezenas de aviários, chiqueirões e produção de gado de leite.
O Clube Esportivo Atlético Caçadorense, campeão municipal do ano passado, está desativado. Entidades como as associações de água e telefone, clube de mães Esperança de Viver e da terceira idade movimentam e prestam serviços à comunidade. As missas são rezadas pelo padre Marino Winck, uma vez por mês. Nos eventos o destaque para a festa do padroeiro São Marcos, encontros de terceira idade e festa comunitária. O ponto de encontro aos finais de semana para o carteado e a bocha ocorrem no salão da comunidade. Rafael Bonassina, Deoclício Senter, Gilmar Meneghini, Gilmar Valgoi. Rodrigo Mattuella e Nestor Pecin estão entre as lideranças locais. A localidade está situada á cinco quilômetros da sede do município.
sábado, 28 de maio de 2011
PICADA WASEM - MARQUES DE SOUZA
sexta-feira, 20 de maio de 2011
ALTO HONORATO - PROGRESSO
Cerca de duzentos moradores, representados por oitenta famílias, residem na localidade, situada á 18 quilômetros na sede do município e próxima a divisa com Barros Cassal e o rio Fão. A história de colonização do lugar remonta a 1926 quando chegaram os primeiros moradores. Entre eles, Pedro Crespon, Gomercindo Nicaretta, Alberto Henning e Henrique Battisti, oriundos de Gramado São Francisco, atual Progresso, José Vieira, Manoel Rodrigues, Rufino Jandrey e Fernando Jandrey, de Sete Léguas e Domingos Tomazzi vindo de Garibaldi. A primeira capela foi construída em 1934. A escola foi instalada em 1936. A atual escola municipal Ouro Preto foi inaugurada em 1985 na administração de Erny Petry e Claudio Schumacher, administradores de Lajeado. Hoje a instituição abriga 56 alunos, tendo como diretora Hulda Junges Chaba e professores Gisele Zanus, Lisângela Barbom, Elita Xavier Borges e Rejane Cassanelli. A igreja católica, que tem como padroeiro São Sebastião, foi construída em 1962, após a anterior ter sido destruída por um vendaval. O Frei Albano Bohn reza as missas que são mensais. Orgulho da comunidade são os filhos que seguiram vida religiosa. Padre Tercílio José Tomazzi, Bispo Anuar Battisti, padre Carlos Barbieri, Frei José Battisti, Irmã Lurdes Battisti, Irmã Terezinha Battisti e irmã Inir Rosa Zappas. Na política, Ari Morari, ministro da eucaristia, foi eleito o primeiro vereador pelo Partido dos Trabalhadores no Vale do Taquari. O Esporte Clube Cruzeiro, com um plantel de 40 jogadores envolve os jovens da comunidade. A equipe foi vice campeã municipal de futebol amador. O Clube de Mães São Sebastião, com sessenta associadas tem na presidência Naide Barbieri. Entre os eventos tradicionais organizados pela comunidade estão o torneio de páscoa e as festas do padroeiro, clube de mães e da escola.
Para o morador Jandir Morari (57), que se considera natural da localidade, Alto Honorato é lugar especial. "Vim para cá com um mês de vida. Nasci em Xaxim, mas aqui construí minha vida. É muito bom viver aqui, as pessoas são amigas, hospitaleiras, religiosas e trabalhadoras". Com a esposa Ivone e os filhos Eduardo, Elisângela, Edáscia e Fernanda a família investe numa propriedade agrícola com destaque para a produção de suínos. A propósito, além da suinocultura, a economia local se destaca pela produção fumo e gado de leite. Aos finais de semana o lazer ocorre nas casas comerciais de Reni Zanus e Romeu Barbieri onde os freqüentadores jogam bocha e quatrilho. A internet ainda não chegou, mas o telefone é acesso por DDD. Entre as famílias atuais aparecem sobrenomes como Morari, Faleiro, Zapas, Battisti, Delosbel, Barbieri, Zuffo, Pontin, Borelli, Weber, Eckert, Santos, Nicolini, Miranda, Zanus, Nunes, Piacini, Pifer, Caumo, Paloski e Schmidt.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
TRÊS REIS - COQUEIRO BAIXO
segunda-feira, 9 de maio de 2011
RUI BARBOSA -CANUDOS DO VALE
sexta-feira, 29 de abril de 2011
LINHA PILÃO BAIXO - COQUEIRO BAIXO
Entre os moradores atuais aparecem os sobrenomes de origens italianas e luso brasileiros como Ongaratto, Teixeira, Zambiazzi, Cardoso, Barbieri, Faccioni, Ziani, Teixeira, Silva, De Carli, Valmórbida, Degásperi e Rosa. A distância com a sede do município é de dezoito quilômetros. Para se comunicar com outras localidades, somente via celular.
sábado, 23 de abril de 2011
BARRO PRETO - POUSO NOVO
A origem do nome da localidade, de acordo com o morador Domingos Tonello (73), deve-se aos tropeiros que transitavam pela região por volta de 1900. “Quem relatou para mim foi José Timóteo da Rosa, já falecido. As tropas vinham de Soledade e Passo Fundo rumo a Lajeado e Arroio do Meio. Aqui era um ponto de parada, pois tinham que transpor um banhado grande e com barro escuro. Logo surgiu a denominação de Barro Preto para identificar o lugar.” Tonello também recorda da época das grandes safras de feijão e soja. “Nas décadas de 1970 a 1980 faltavam caminhões para transportar nossa produção, porém as propriedades foram desaparecendo e hoje o pessoal se dedica a avicultura, suinocultura e produção de leite. O mato toma conta de tudo”, resigna-se. Jovens filhos de agricultores após concluírem o ensino médio partiram em busca de melhores condições de vida. Hoje eles atuam como comerciantes, proprietários de restaurantes e bancários em Porto Alegre e São Paulo. A fé católica, herança dos imigrantes italianos é manifestada na igreja da comunidade Nossa Senhora do Caravágio que tem na retaguarda o trabalho de moradores liderados por Adão Maia e Marcio Griztzenko. As missas são rezadas uma vez por mês pelo padre Nelson Müller da Paróquia Santo Antônio de Pouso Novo. A tradição das capelinhas se mantêm, percorrendo as residências mensalmente. Aos domingos, quando não ocorre missa, as famílias reunem-se na igreja para rezar o terço. “Somos uma comunidade de muita fé”, atesta Tonello. Durante o ano, eventos festivos como a festa do clube de mães, de São Miguel e da padroeira Nossa Senhora do Caravágio, além do tradicional baile do feijão no salão comunitário, animam a localidade, atraindo visitantes de toda a região. O telefone celular é o meio de comunicação da comunidade. Armazém para abastecimento de produtos de primeiras necessidades são encontrados na vizinha Picada Taquari. “É um ótimo lugar para viver, só temo o futuro, pois a população diminuiu a cada ano”, afirma Tonello.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
LINHA GARIBALDI - COQUEIRO BAIXO
sábado, 9 de abril de 2011
ARROIO BONITO - COQUEIRO BAIXO
O próprio nome define a localidade. Além do arroio com suas águas cristalinas, tudo parece bonito na pequena comunidade que conta com apenas cinquenta moradores. O por do sol, as manhãs com intensa neblina e os verdes potreiros, rodeados por cercas de pedras, e que sustentam gados de corte, compõe a bela paisagem deste lugarejo localizado a oito quilômetros da sede do município. Isto sem falar da gruta de Nossa Senhora de Lurdes com seus quatro metros de fundos e